“Honestamente, não é que eu esteja mais disposta a compartilhar, é sou mais capaz,” diz Stewart. “Eu não era capaz de me expressar. Estou um pouco mais confortável. Você aprende com a experiência, isso é tudo. É uma resposta muito simples.”
“Eu fiquei assustada,” ela explica seu comportamento para com a mídia. “Eu não queria parecer como algumas pessoas que eu via que tipo… argh… eu ficava tão preocupada com o quanto eu não queria parecer, então nem sempre eu era eu mesma.”
Então quem é a Stewart dos dias de hoje, depois de levar $1.8 bilhões às bilheterias mundiais às véspera do lançamento de Breaking Dawn – Parte I?
Depos de começar a atuar antes mesmo de ter dois dígitos de idade, ela é uma improvável veterana e uma nova jogadora poderosa incovencional de Hollywood. Mesmo que ela ainda prefira sustentar seu rótulo de “atriz trabalhadora”.
“É como você aproxima enquanto está atuando, o que você pensa que é seu trabalho,” ela explica. “Sei que todos dizem, ‘bem, todas essas coisas da imprensa faz parte do trabalho, você não pode discartar esse lado.’ E é tipo, não, absolutamente não. Mas isso… ” – ela gesticula no ar, mostrando tudo sobre os direitos autorais até armadilhas para celebridades – “Não. Importa. Para. Mim. Não. Mesmo. Tipo, sinceramente, eu poderia fazer isso (atuar) sozinha no escuro – contanto que eu estivesse trabalhando com pessoas que estou trabalhando agora,” ela ri.
O “agora” de Stewart é Snow White and the Huntsman, com uma filmagem épica do tipo Senhor dos Anéis no Reino Unido que ela interpreta uma Branca de Neve guerreira com o bonitão Chis Hemsworth como Caçador.
Quando ela encontrou Hit essa semana, estava usando uma bandagem no pulso – um ligamento rompido, resultado de alguma exuberância no set.
“Me machuquei fazendo uma cena de luta com alguns anões.”
Não é algo que você diga todos os dias. “Eu sei! É um esporte de grande contato, esse filme. É cheio todos os dias. Tive hematomas na ponta do meu pé por causa das corridas. Esse ligamento no pulso foi muito doloroso. Todos os dias que eu voltava tinha hematomas, literalmente, daqui até aqui. Mas é só porque eu enlouqueço, eu piro assim que começamos.”
De fato o muro independente em torno de Stewart está começando a rachar sob o peso de sua emergente ação heroína.
“É divertido,” ela admite com um sorriso largo. “Em Breaking Dawn, o segundo, eu lutei com homens enooooooormes, digo, estou muito forte. Não há nada mais gratificante do que colocar suas mãos e fazer um dublê voar longe… Oh yeah, eu sou super forte!”
Se ela é Branca de Neve “agora”, o “depois” de Stewart quase os vampiras e lobisomens do mundo Twilight. Breaking Dawn – Parte 1 será lançado em 18 de novembro. Parte 2 seguirá um ano depois. Por isso, o mundo terá que se prepará para vê-la como Branca de Neve, e ela terá mudado ainda mais.
Mas sua ligação com seus co-stars de Twilight continuará. Robert Pattinson por questões óbvias, dentro e fora das telas. Taylor Lautner porque ela carregou o frágil astro sob sua asa.
A postura risonha de Stewart afirma ser a criadora da ação heróica em treinamento para Lautner, depois de que o adolescente teve que lutar para manter seu papel no segundo filme Twilight.
“Eu gosto de dar créditos à coisas que fico assim, ‘é, esse é meu garoto!’”, ela grita, socando o ar. “É divertido porque ele tem respostas para tudo, mas fica nervoso, ele é muito bom em esconder as coisas. Eu e Taylor somos bons amigos. É divertido dizer que fui sua mentora. Mas não fui.”
É legal o que ela faz pra trazer a experiência de Taylor com a mídia. O trio protagonista de Twilight são um estudo diversificado – Lautner é um profissional, Stewart é estranha e desconfortável e o inglês Pattinson está em algum lugar deste meio.
“Atores têm essa posição estranha – seus trabalho ligados às vidas pessoais,” Stewart diz. “Não vida pessoal como: ‘quem você está namorando?’, mas minha vida é meu trabalho, eu o amo.”
“Você nem sempre pode ser tão sincera. Eu aprendi isso com Rob, definitivamente, ele sempre resplandece quando é divertido. Ele apela tanto numa forma geral. – como quando eu o vejo na TV, fico tipo, ‘hmmph, você é muito bom na TV!’”
“E Taylor, ele é muito sincero, ele ainda dá respostas muito padronizadas – mas ele faz com que elas funcionem. Sempre atento para o que eu digo, mas às vezes é um pouco sem noção…”
E mesmo em dias difíceis, a sinceridade de Stewart é a maior parte de seus atrativos. Ela é uma garota normal em um mundo fantástico.
Vale para as pessoas que estão em sua volta também. Não para alguns “amigos” puxa saco que a reverenciam trazendo-lhe água com gás num estalar de dedos.
“As pessoas começam a fazer isso quando é isso que você quer,” ela diz. “É insano que muitas pessoas têm energia que exige a submissão de outras pessoas. Tenho visto isso e não acho que sou assim.”
Mesmo que o dinheiro venha com o sucesso (seu salário para os dois filmes Breaking Dawn adicionam $25 milhões mais a percentagem do valor bruto) não parece ter mudado seu relacionamento com seus amigos; embora ela ainda lembre dos momentos que ela percebeu que poderia ajudar sua família inteira, e alguns.
“Você acaba sabendo disso como um ator antes de você pode alcançar um nível ridículo. Sou muito sortuda, meus pais são bem sucedidos, felizes, amam o que fazem e continuam a trabalhar. Tenho um irmão biológico, mas tenho colocado as pessoas debaixo de minha asa e mal posso imaginar se um dia eu não fizesse isso. Ainda nesse nível, absolutamente, é uma mudança de vida de um jeito estranho – quando você tem 21 anos é quase um pouco demais. Eu odeio o dinheiro, nem consigo tocar… Não que seja interessante para as pessoas saberem, mas não. Yeeuch. É uma grande responsabilidade, é o que estou dizendo.”
“Você alcança esse nível de sucesso e não é só sobre o dinheiro, digo, muitas pessoas olham para você… Agora mesmo estou me sentindo muito jovem e com os olhos bem abertos, mas isso é – não é totalmente ruim – por que eu acho que Brad Pitt e Angie (Jolie) e todas essas pessoas que são fenomenais pra caral*o, eles não sentam em uma montanha de dinheiro… É muito legal.”
Claramente, Stewart não está contente em fazer o esperado. Caso do momento: em vez de afundar em uma obscuridade relativa de filmes independentes como Adventureland e The Runaways seu primeiro papel depois de Twilight Saga, ela seguiu outro caminho – entrando em uma trilogia de grande sucesso e potencial na forma de Branca de Neve.
“Sei, é estranho, não era o que eu esperava de mim mesma, mas acontece como eu sempre digo sobre como escolho as coisas – não escolho as coisas, elas me escolhem,” ela diz. “É um instinto, uma compulsão, uma responsabilidade estranha que eu tenho para com essas pessoas que interpreto e encontro nessa coisa. Foi por acaso mesmo ter esse filme da Universal com Thor.”
No entando, ela é levada a essa imensidão como um peixe na água – ou, nesse caso, como uma armadura – uma princesa com uma armadura num cavalo. Essa “atriz trabalhora” pode fazer em breve muito mais movimento e agitação por detrás da câmeras.
“É divertido, sempre fui uma “atriz trabalhadora”, gosto de estar empregada. Especialmente porque comecei muito nova, sempre amei imitar os diretores. Sempre gostei da responsabilidade que me é dada. Mas agora estou ficando um pouco mais velha.
“Tenho tido pequenas experiências em Snow White que tem sido surpreendentes, por falta de uma palavra melhor, realizadoras. Tenho ouvido (do diretor), que estamos trabalhando juntos e nunca estive tão criativamente envolvida… Mal posso esperar para ter mais o que dizer.”
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