A maioria das perguntas foram respondidas na Comic Con
Crepúsculo a transformou de queridinha indie em uma estrela, quase apesar de si mesma, mas com o fim da série se aproximando, Kristen Stewart parece estar bem mais relaxada e confortável ao responder sobre a Saga e positivamente confiante sobre o final de duas partes. Nós falamos com ela recentemente para saber mais sobre o casamento de Bella, sobre os fãs, e sobre o que ela esta trabalhando para o futuro…
O que você acha sobre Amanhecer ser dividido em duas partes?
Eu realmente gostei disso!É uma velocidade diferente, muito próximo da experiência de ler um livro. Eu acho que somos sortudos por termos tido tempo o suficiente para gastar com cada pedacinho do livro. Não sinto que algodo livro foi deixado de fora, ao contrário de quando eu assisti aos outros filmes e me senti um pouco triste pois certas partes foram cortadas. Nós realmente não sentimos nos sentimos assim desta vez, o que é legal.
Ainda é estranho ver a si mesma nas telonas?
Sim, parece que é sempre a primeira vez que você vê a si mesma nas telonas. Você mantém esta lista de, tipo, cheques e saldos, você tem que ter certeza de que tudo está certo. Você também tem a chance de trabalhar com pessoas como Bill Condon, que realmente ama o que fazem, e estão dispostos a falar de completamente tudo. Se se você sentir algo que algo deve ser mudado, se você sentir que algo que você fez no set está meio que faltando, ele está sempre disposto a ir lá e concertar isto.
Você se sente muito auto-consciente quando vê a si mesma nas telonas?
Eu acho que eu posso ser muito objetiva, só porque as coisas que eu mais gosto, não apenas em mim mesma, coisas que você não tem expectativas. Mas ao mesmo tempo, você põe tanta pressão em si mesmo e existem certas coisas que você só sabe que precisam vir à tona e quando elas não vem, eu fico ridiculamente com raiva de mim mesma e muito auto crítica.
Como você se preparou para a cena do casamento?
O vestido era obviamente uma grande coisa e houve muita deliberação. Tivemos um peso de centenas de pessoas! É engraçado o que nisto parece: mesmo que seja obviamente um filme, e ele não seja real, ela significa tanto para as pessoas. Para mim e também para o diretor e todos os envolvidos , e também todos os fãs -você sabe que há um monte deles- foram dois dias de filmagens, e foi muito cerimonial e real de um jeito estranho.
O quanto dessa personagem irá ficar em você?
Eu sinto que cada personagem que eu interpretei continua muito dentro de quem eu sou e cada experiencia que você tem, forma quem você é. Quando algo é tão importante para você, como foi esta personagem e também quando isso demorou muito tempo para se transformar em um pedaço formado de minha vida. Sinto que cada projeto que faço, eu poderia ter a chance de voltar e fazer o anterior bem melhor. Mas esse é motivo do crescimento.
Como eles dividiram o último filme?
Bom, eles nos disseram para não contar! Essa é a parte divertida de não saber.
Você cometeu alguma gafe no set?
Ah, sim, sempre! Fizemos uma feira com essas quedas; não há nada mais engraçado que isso, infelizmente. Digo, você vê alguém caindo e mesmo se eles estiverem bem machucados no exato momento… Eu tento pensar… Que é embaraçoso, e não em uma boa forma: eu, tipo, tenho alguns tiques. Fico tão zangada quando não consigo fazer alguma coisa, às vezes. Tenho uma filha em Amanhecer e eu xingo constantemente, e havia um jarro dos palavrões no set que eu o completei com meu dinheiro. Toda santa vez ela vinha, “eu sei o que você disse!” e eu dizia, “não, você não sabe! Você não ouviu isso!”
Você encontrou seu lado maternal fazendo esse filme?
Sim, é divertido. Todos pensam que sou jovem e deve ser muito difícil se imaginar nessa posição, você sabe, deve ser tenso. Acho que isso também tem a influência do fato de que estou grávida de um vampiro – metade vampiro, metade humano – mas não é tão fantasioso para se interpretar. Foi incrível interpretar uma mãe e foi uma parte muito importante da história. Eu não estava apenas interpretando uma mãe que tem um enredo diferente; foi muito mais sobre essa identidade de uma mulher e esse instinto quase selvagem. A série inteira tem sido sobre Edward e ela, e, de repente, não há nada no mundo desassociando essa gravidez que ninguém pode entender. Uma parte muito importante da história é contada pela perspectiva de Jacob. É interessante o que Stephenie [Meyer, autora do livro] fez; você não esta mais com Bella porque ela não esta divulgando nada; ela não deixa ninguém em questão, ninguém concorda com ela. É um modo de auto-preservação: ela está meio que sentada no cantinho, sibilando como um gato. Tipo, “Me deixem em paz; vou continuar com essa coisa.”
Você se preparou de um jeito diferente para esse filme porque haveria um casamento e gravidez? Você conversou com jovens mães sobre isso?
Bem, uma das minhas melhores amigas, ela é da minha idade e tinha acabado de ter um bebê. Depois tem o fato de que a gravidez não pode fugir da realidade. Digo, emocional e conceitualmente é a mesma experiência, mas fisicamente, em termos de preparação e questões se você perguntasse à uma jovem mãe, eles não aplicariam. Stephenie escreveu uma experiência incrível que foi muito fácil de se aproximar, então eu não tive nenhuma questão de nivel médico.
Você está animada com o término de Twilight? Você espera estar menos no centro das atenções?
Sim, claro. Digo, não voltarei à Comic-Con e verei os mesmos fãs e você recebe uma energia diferente com esses fãs, em particular. Há um entusiasmo, uma animação que exceto a Comic-Con, você raramente vê, é autêntico, tá na cara. Eles se permitem estar ali e essa é uma experiência rara que atores não tem, tipicamente, com pessas que se conectam ao trabalho deles, normalmente.
Você tem feito alguns totalmente menores, mais filmes realistas. Há uma grande diferença entre esses papeis realistas e essas histórias mais imaginárias?
Bem, eu tenho tido muita experiência em interpretação muito contemporâneo, muito, perto de minhas partes relatáveis, mas eu descobri que eu tenho que ter sentimento mesmo que seja passado num contexto diferente como Snow White que é imaginário. Eu não sou, pelo menos não ainda, um ator de personagem. Mas as últimas partes que eu interpretei, tipo eu interpretei Marylou em “On the Road”, foram completamente diferente de quem eu sou, o que me fez perceber que eu posso puxar mais um pouco de mim. Eu provavelmente posso fazer coisas que não estejam dentro da minha zona de conforto. Não que eu tente ficar lá! É que quando você é uma pessoa em especial você pode conectar certas coisas.
Você leu On the Road?
Sim, estranhamente, foi meu primeiro livro favorito; foi a coisa que realmente me levou a ler.
Você fez esse tipo de viagem?
Eu não fiz uma completa como essa. Antes de começarmos a filmar, eu e um amigo fizemos uma viagem para Ohio. Então não fomos o caminho todo, mas fomos bem longe e nós voltamos em 3 dias. Foi estúpido tentar e testar isso nos últimos pequenos momentos que eu tinha antes que fosse fazer o filme, mas eu senti como se eu tivesse que saber como é estar sentado num carro por literalmente 15/20 horas!
Você fica nervosa no set nesses dias?
Eu estou nervosa quando eu vou à um set, mas isso é algo que realmente me alimenta. Você canaliza isso. Se você não está nervoso então você está fazendo alguma coisa que provavelmente te entedia; se você está sempre confiante demais não é bom. Você deve sempre estar se testando.
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