Traduzimos uma recente entrevista de Robert e Kristen para a revista Cineplex. Eles falam sobre fãs, Breaking Dawn e como foi se despedir desses personagens que tomaram parte de suas vidas.
Cineplex: Vocês tiveram um diretor diferente para cada filme. Como foi trabalhar com Bill Condon, tendo em vista o quão estabelecido já estavam esses personagens?
KS: É interessante trabalhar com um novo diretor em cada filme. É curioso, no começo você sempre pensa que vai estar em um período de introduzi-los a sua historia. Você sabe, conseguir com que eles se sintam como se estivessem na mesma pagina que nós, conseguir que eles se sintam a vontade no nosso pequeno mundo, mas isso passa em ambos sentidos. É o encontro dos dois lados no centro. Ele é muito inteligente, ele é muito bom em falar sobre as pessoas e como as pessoas se relacionam com os demais e nossa dinâmica dentro da historia, e tudo foi uma boa experiência de trabalho, não nos sentíamos como em um estúdio de cinema. Nos sentíamos como se nosso trabalho consistisse em chegar ali se expressar e entender essa gente.
RP: Catherine [Hardwicke] para Chris Weitz para David Slade para Bill, é como… os quatro pontos de uma bússola.
C: Breaking Dawn se dividiu em duas partes, mas vocês filmaram tudo junto. Como isso afetou a historia?
RP: A primeira é baseada em uma parte menor do livro do que o segundo. É muito bom ter a oportunidade de se concentrar nas relações mais complexas e essas coisas.
KS: Sim, você pode ter momentos interpretando entre essas pessoas e, apenas ver as pessoas vivendo e experimentar as coisas no lugar de empurrar a exposição no seu rosto a cada momento. Isso parece muito mais como um filme de verdade. [risada] É um bom filme, na realidade.
C: Quais são suas cenas favoritas?
KS: Acredito que estou mais emocionada pelo casamento e alguns momentos durante a lua de mel e o nascimento. Tem duas cenas que tem um lugar justo no final da recepção do casamento, com Charlie, Renee e Bella, e eu realmente gosto dessa parte.
C: Como se sentem ao dizer adeus aos personagens que vocês interpretaram por tanto tempo?
KS: Esse momento foi sem duvidas estranho. É uma dessas coisas que eu tinha que dizer para reconhecer essa sorte de apreciar isso. E em certo modo, estar nesse momento por que era de madrugada no set e estávamos como “Oh, terminamos… mas terminamos mesmo.”
C: E você terminou com a cena do casamento.
KS: Foi muito interessante ter essa grande cena para fazer… Mas no geral terminamos com uma tela verde no altar e não tem ninguém. Sem duvidas, parecia certo… era como um alivio. Estava terminando um capitulo.
C: O que é novo e o que é diferente sobre isso?
KS: É a primeira vez que você sente que não esta vendo a historia de “Vão ficar juntos? Ou não vão ficar juntos?” Está realizado, é oficial. O começo é muito feliz, o mais feliz que a série já viu, é muito alegre. Eles se conhecem agora de uma maneira muito mais real, não estão só apaixonados pelo outro, são realmente capazes de viver. E então tudo fica louco depois deles terem relações sexuais, por que isso que acontece, os filhos.
RP: Use camisinha! Essa é a mensagem do filme.
C: Como você se sente nesse vestido de noiva?
KS: O vestido era muito justo e estava tão apertado. Eu gostei muito, era muito bonito. Foi um grande passo, tendo toda essa coisa em volta. Eu tinha que estar com uma capa dos Volturi a maioria do tempo e eu odiava. Você sabe, você quer se sentir bonita no dia do seu casamento, e cada vez que gritavam “corta” alguém vem e te ataca com uma capa Volturi e eu estou como “Aonde eu estou?”
C: Qual foi a experiência de fã mais memorável desde que tudo começou?
RP: Meu momento favorito foi de fato no primeiro filme que ninguém sabia o que estava fazendo. Estávamos fazendo a ultima parte da filmagem e ali estavam umas pessoas esperando fora do set e uma mulher entregou seu bebê, que tinha tem meses, a um assistente do diretor para ele nos conhecer e ele não sabia muito bem o que fazer e estava como ‘acho que ela quer que você autografe o bebê ou algo assim’. Não, ela queria fotos com o bebê, eu não entendia muito bem a situação na realidade nesse momento, de que alguém podia ver a foto, assim que existe na internet uma foto minha mordendo o bebê.
KS: Você mordeu o bebê?
RP: Sim..
KS: Isso é estranho…
RP: Eu não fiz realmente, é como se eu só tivesse encostado. É uma imagem divertida. O bebê era tão pequeno que a cabeça toda cabia dentro da minha boca.
KS: Eu tive muitas experiências gratificantes. É engraçado porque eu acho que se eu fosse encontrar alguma das pessoas que o trabalho realmente mexeu comigo em algum nível de um jeito que eu achasse que só eu pudesse entender, você sabe, se nós tivéssemos essa conexão… Eu tenho certeza que quando eu encontrar essa pessoa e eu contar para eles isso e disse, ‘eu realmente te conheço, eu conheço uma versão sua muito bem, eu apenas te agradeço muito, ’ tenho certeza que eles pensariam que eu era louca. Agora tendo estado em ambas as posições é meio que compreensível… O choro é o que é sempre estranho.
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