domingo, 1 de abril de 2012

Matéria Traduzida Do Especial Da Empire Magazine

Postamos aqui os scans da revista Empire com um especial de SWATH. Agora o site traz a tradução desta matéria imperdível com entrevistas e vários detalhes do filme. Não deixe de ler!




Ah, Snow White.

Um conto de fadas encantador. Lembra da adorável parte quando o Caçador não consegue matar Snow White porque ele se apaixonou por ela, mesmo assim ela só tinha sete anos e isso é nojento?
Ou a sequência pouco alegre da Rainha devorando alegremente o que ela pensava ser o fígado e pulmões da criança? Ou quando a garota invade o esconderijo de álcool dos anões? Ou quando o príncipe insiste que a pré-adolescente case com ele pois ele apaixonou-se pelo corpo dela sem vida? Ou o vibrante clímax de quando a rainha dança em seus fumegantes sapatos e morre? As histórias infantis não são adoráveis?
Quando foi revelado na Comic-Con em 2011, bem antes de começar as filmagens, Snow White and The Huntsman foi descrito pela maioria dos relatos como uma revisão do conto de fadas, trocando o tradicional acontecimentos por algo mais violento. Mas voltando ao conto dos Irmãos Grimm de Schneewittchen Und Die Sieben Zwerg, de onde todos os detalhes acima foram tirados e está saturado de sangue, ódio e, francamente, uma adoração pré-adolescente bem questionável. De qualquer modo, Snow White and The Huntsman é mais próximo do tom cruel do conto dos Irmãos Grimm do que qualquer um. Você não pode ser fiel à Snow White sem um pouco de tortura.
“Acho que, na verdade, estamos fazendo um relato clássico,” diz Kristen Stewart, que interpreta Snow White. Embora esteja falando com a Empire no set da Pinewood Studios, ela não está parecendo exatamente como a versão clássica da personagem. Seu cabelo longo e preto está puxado para trás em um funcional rabo-de-cavalo e ela está vestindo calças encardidas, camiseta e uma jaqueta longa que parece que foi jogada em uma máquina de depósito de óleo. Não espera saias ou nada esbaforido.
“Não acho que eu, tradicionalmente, sabia nada sobre a outra Snow White que não fosse a da versão da Disney e é realmente diferente da história original, que é muito mais sinistra e sangrenta. Houve, obviamente, mudanças reais em nossa história, mas em termos de quem ela é, que é muito inocente, acho que estamos mantendo a personagem original.”


O roteiro de Evan Daugherty para Snow White and the Huntsman foi um dos mais populares de Hollywood em 2010, aparecendo na Black List, uma coleção anual dos roteiros mais apreciados a entrarem em produção. Depois do filme de Tim Burton, Alice In Wonderland tornar-se diferente em um clássico conto infantil que garantiu bilhões de dólares das bilheterias, isso também aconteceu para encaixar-se em um novo subgênero mais atrativo: os clássicos infantis que, vocês sabem, não são para crianças. Ele foi tão desejado que foi vendido por $3 milhões, uma grande quantidade para um roteiro.
A história de Daugherty começou assim como a versão dos Irmãos Grimm, com uma Rainha Má que é consumida por sua própria beleza e quando seu espelho, uma estranha versão de Tyra Banks no America’s Next Top Model, a diz que sua beleza foi ultrapassada, ela ordena a morte de sua enteada, Snow White. Sua eterna beleza é sua característica definida e deve ser mantida a todo custo.
Depois desvia um pouco do texto original. O Caçador foi ordenado a matar Snow White e poupa sua vida, mas torna-se um tipo de mentor e treina a garota, que é considerada por um bando de anões (nessa versão são oito, em vez dos tradicionais sete) a pessoa que pode livrar o mundo do reino envenenado da Rainha. Há uma luta que é seguida para recuperar o trono e sem nenhum anão cantando “eu vou, eu vou”.
O roteiro foi lançado, surpreendentemente, no colo do diretor que não lança créditos ao seu nome.
No set, Rupert Sanders, é tão maduro quanto possível, um jovem mas aparenta quarenta anos ou algo do tipo, mantém-se calmo no meio de uma floresta falta, apesar de estar coberta de ‘Neve’ (uma grade extra-fina, de acordo com as caixas), é sufocante. Ançoes de variados tamnhos estão por todo canto (embora tenha atores com boa estatura, assim como Ian McShane, Ray Winstone e Nick Frost, estão interpretando os papéis, todos têm dublês menores para tomadas longas – incluindo um, surpreendentemente, com uma barba que emana inconfudivelmente a voz de uma mulher), espadas sendo balaçandas para absolutamente nada, e a Rainha Má, Charlize Theron está preocupada por, acidentalmente, ter apunhalado Chris Hemsworth no rosto (“Eu gosto de você, então não quis fazer isso”). No meio disso tudo, Sanders está de pé, um homem dirigidno uma peso de $200 milhões e é quem pouco se ouviu.
Como um diretor em sã consciência anuncia seu nome para assegurar um filme que tinha nove estúdios que desputaram para fazê-lo? “Eu realmente não sei, ele ganhou asas”, disse Sanders, libertando-se de bando de anões. “Eu me encontrei com Joe Roth, o produtor, e disse a ele o quanto eu amava o conto de fadas original e maduro, e como eu pensava que seria tão grande e deixei esse encontro e ele queria eu o fizesse.” Sanders esteve trabalhando em comerciais e em curtas por 12 anos, começando com um anúncio da Tag Heur e com o diretor de American History X, Tony Kaye ele tentou lançar seu filme por anos (a maior parte de seu trabalho pode ser coletado no rupertsanders.com)
“Eu cheguei perto de muitos filmes grandes, que já foram feitos, mas não encontrei o certo até este. Eu simplesmente vi algo neste que pdoeria ser incrível. Ele tem temas atemporais de perta, poder, morte e destino.” Ele garantiu a maioria do elenco e equipe da Universal juntando uma pequena parcela de uma montagem, mostrada na Comic-Con, de como seu filme seria. “Foi muito impressionante, o jeito que ele viu isso,” Stewart disse. “Você poderia ver como o filme seria lá na frente.”
Embora o roteiro de Daugherty foi bem recebido, Sander fez grandes mudanças desde que chegou. Hossein Amini, foi designado a retrabalhar com isso, com Sanders apto a levar isso a um público mais velho. “Eu acho que o tom de Evan era mais voltado para um público mais adolescente, e o que eu procurei no conto de fada de Grismms e comecei a trabalhar com a temática de moralidade e medo de moralidade…Esses temas são poderosos. Cada país ao redor do mundo tem sua própria versão de Branca de Neve.”
Com o dom maduro veio uma maior escala. A produção assumiu grande parte dos sets da Pinewood, quase um castelo do tamanho real, com cavalos andando por elas por semanas.
Na Comic-Con os produtores citaram ‘O Senhor dos Anéis’ como comparação. Para um diretor de primeira viagem, Sanders está construindo suas barreiras ainda mais altas. “Mas embora este seja meu primeiro filme, não sou novo em dirigir,” ele insiste. “Diretores de comerciais tem uma má reputação e eu acho que exista algumas escolas diferentes. Eu sempre fui interessado no roteiro e na história. É muito difícil contar uma história em 1 minuto e apesar de ter uma estrutura diferente em contar uma história em duas horas, é a mesma gramática. Joe apareceu para me ver trabalhar em um comercial para DirecTV onde nós reconstruimos parte da batalha de Iwo Jima e ele viu que eu podia ser o capitão do barco.”
“Ele é um cara impressionante,” diz Charlize Theron de seu diretor. “Ele era muito, muito aberto em uma medrosa como eu fazendo algumas coisas de riscos. Muitos diretores novos, especialmente de filmes deste tamanho, ficariam com medo. Se fosse está no meio indie é mais fácil de se controlar, mas fazer um filme deste para a Universal e estar ok em comigo fazendo isso e dizer ‘Eu serei referência como Jack Nicholson em O Iluminado’ ou ‘Eu acho que ela é a serial killer em Seven’, eu acho que é algo.”
Sander talvez esteja comandando o navio, mas a coisa que mais te chamado a atenção é a figura a frente. Vindo de uma das maiores franquias na história, Kristen Stewart tem reunido fortunas. Por um lado, a bilheteria de Twilight deu a ela uma proteção e significa que ela talvez possa escolher quase qualquer projeto que ela queira – seu nome agora é provavelmente sinal verde para um filme. Pelo outro, sua base de fãs a conhece como a protagonista romântica, uma quantia quase igual a conhece como ‘A garota de Twilight, que eu odeio’. Seu próximo passo foi provar que ela pode levar um filme que não tenha um público hiperventilante.
“Minha primeira reação foi, ‘De jeito nenhum. Eu não faço franquias’”, ela disse, tossindo em um vento matinal. “Eu estou acostumada a filme menores. Twilight foi minha primeira experiência desta escala e eu nunca esperei que fosse tão grande. Mas é estranho o que fala com você…isso com certeza não foi (adota voz séria) ‘O que vai acontecer com minha carreira?’ Este filme é sobre identidade e reforçar. Eu sou muito impulsiva e ele me pegou.”
A deusa da vingança de Stewart aparece na forma não simpática de Charlize Theron, como a rainha má cuja beleza é seu poder e que literalmente suga a atratividade de qualquer um que não seja assim tão feia. “Ela não é apenas a Rainha Má, ela tem um nome: Ravenna,” diz Theron satirizando. “Na verdade, eu acho que ela ter um nome foi importante. Eu não tenho interesse em apenas interpretar pessoas más. Sou do tipo intrigada pelo motivo que as pessoas fazem as merdas que fazem.”
No dia que a Empire estava no set, Theron está discursando que faz os motivos de Ravenna parecerem claros, exaltando pervesamente a sorte daqueles que morrem jovem, que eles nunca vão conhecer a infelicidade e perda de ver sua beleza e vitalidade de evanescerem. “Ha! Aquele discurso que você viu é justamente a única hora que é referenciado,” risadas quando falamos depois. “Na história original é muito a temática, sobre ela ser tão vaidademente obcecada por sua beleza e envelhecimento. Mas enquanto mantemos algo disso, a versão é uma mulher que a mãe instalou nela que se ela não ficar jovem e linda pra sempre, ela não será pderosa. Isso não é sobre querer ser bonita só pra gostar do que vê no espelho; é sobre a crença que para ser a melhor lider que puder e assegurar seu poder, ela tem que se manter bonita. Como será ter vivido esta vida? Ela precisa de combustível.” Theron para. “Então as pessoas tem que morrer.”

O protagonista de Sanders, enquanto isso, é um que mal aparece na história original. Pedido para nomear todos os personagens de Branca de Neve, apenas os mais estudados, lembraram do Caçador. Ele é meio-parceiro, um catalisador, um personagem que mal aparece no painel Disney. Nesta versão, ele é a chave. Sanders explica a melhora na presença do Caçador.
“Uma das grandes coisas do roteiro de Sanders foi a criação deste personagem masculino, Como eu vejo, a Rainha é a morte e Branca de Neve a vida. O caçador é o intermédios dos dois. Ele sofreu uma grande perda e ele carrega juntas vida e morte para encontrar o equilíbrio, então o mundo pode virar de novo. A Rainha parou a morte, apesar da natureza repulsar e se virar contra isso. As floresta viraram negras; coisas que não deveriam estar comendo umas as outras estão – o mundo está uma bagunça. Ele, não consciente ou voluntariamente, leva como a morte. Ele é uma parte muito importante do filme.”
Interpretando o Caçador está Chris Hemsworth, notado como estrela de cinema depois do sucesso de Thor. “Eu honestamente não posso dizer que fiz muita pesquisa sobre ele,” ele ri. “Quero dizer, como eu poderia? Eu apenas li o roteiro e gostei do que tava lá. Ele é um mercenário bêbado, um pouco de alma perdida e mal sabe qual missão ele foi forçado a aceitar. Dai ao decorrer do filme ele descobre esta luz no mundo sombrio. E ele fica um pouco mais sóbrio também, o que é bom.”
Você provavelmente já sabe que ‘Branca de Neve e o Caçador’ não é o único filme que Branca de Neve este ano. No início de 2011, teve um negócio terrivelmente mal visto no qual Universla e a Relativity Media duelaram para ter o lançamento de Branca de Neve um antes do outro. A última eventualmente ganhou a guerra do lançamento, com ‘Mirroe Mirror’ lançado em 6 de abril, com a direção de Tarsem Singh, Julia Roberts como a Rainha e a pouco conhecida Lily Collins como Branca de Neve. É provavelmente justo dizer que o trailer de ‘Mirror Mirror’, que é musical e num tom colorido beirando o ‘estranho’, ganhou menos favorecimento que o de ‘SWATH’ com seu épico sombrio.
“Eu acho que é tão óbvio que os filmes sejam diferentes,” diz Sanders, embora ambos trazem Snow como a líder de um bando de rebeldes. “Eu sempre soube que seriam diferentes e eu estou feliz que eles sejam diferentes como são. Ninguém quer estar envolvido em um filme competitivo. Você quer ser original…eles claramente não são o mesmo filme mesmo. Eu acho que tudo isso nos ajudou. As pessoas já começaram a discutir o filme.”
‘Branca de Neve e o Caçador’ vem bem no meior de um verão bem agitado, no meio de ‘Os Vingadores’ e ‘Prometheus’ (com Theron também no elenco) e ‘Spider-Man’ e ‘Batman’. Se destacar em um grupo como este será algo bem especial. E nenhum está investindo alguns milhões em um filme que se espere estar fora…Embora a resposta para se esta franquia em potencial esteja dispensanda a Empire se pergunta. O que SWATH está acima do público de 12 anos, e ainda mais crucial, homens, surge a ideia de que Branca de Neve significa mais do que animaizinhos e finais românticos.
“Eu sei disso,” diz Sanders. “Isso não é uma sequência. Não é um spin-off de uma personagem animada. Ele tem um título que as pessoas conhecem, mas eu acho que se você assistir ao trailer, fizemos um filme bem diferente. Eu não acho que seja como qualquer outra coisa que o mundo tenha visto antes. E tem algo nessas histórias que é universal; que fala com todas as idades. Tem uma razão para que elas continuem a ser contadas séculos depois,” e todo conto de fadas tem que ter um final feliz. Certo?
Escrito por Olly Richards – Empire Magazine.

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