segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bill Condon reflete sobre como Robert e Kristen o surpreederam em “Amanhecer”

Em recente entrevista, publicada no site Hit Fix, o diretor de Amanhecer – Bill Condon – comenta muitos detalhes de gravação, e toda a sua experiência com filmes desse gênero, além de falar bastante sobre Robert Pattinson e Kristen Stewart. Leia:



Poucos diretores podem dizer que fizeram filmes para uma amada franquia. Pode ser rentável para a maioria dos estúdios de Hollywood, mas é uma raridade. Nesse século tivemos “O Senhor dos Anéis´de Peter Jackson, “Matrix Reloaded” e “Matrix Revolutions” de Wachowskis, e recentemente “Piratas do Caribe” de Gore Verbinski. Jackson está de volta com mais uma série “Hobbit”, mas o pultimo cineastaa se juntar ao clube exclusivo é ninguém menos que o vencedor do Oscar Bill Condon. O homem por detrás de aclamados filmes como “Kinsey”, “Dreamgirls’ e “Gods and Monsters” saltou para o mundo de “Crepúsculo “ de Stephenie Meyer com a “Saga Crepúsculo Amanhecer: Parte 1” e a “Saga Crepúsculo Amanhecer: Parte 2”. O primeiro dos filmes chega aos cinemas no p´roximo mês e, sem surpresas, a pesquisa de pré-lançamento mostra que o interesse na vida de Bella e Edward Cullen não tem diminuido, já que “Eclipse” foi lançado 16 meses atrás.
A primeira vez que eu conheci Bill ele arressem havia voltado de Sundance e da premiere de “Gods and Monsters” (que foi em 1998 para vocês que estão pensando em casa). Muito aconteceu desde então, mas através de uma tonelada e sucesso nas telas grandes e co-produzir o melhor telecast do Oscar na última década (sem viés, é a verdade), nada pode tê-lo preparado para o salto sobre o trem “Crepúsculo”. Com “Amanhecer: Parte 1” completo e somente a algumas semanas de seu lançamento, Bill foi gentil o suficiente para saltar para o telefone nesta manhã e conversar sobre o passeio até este momento.

Parabéns por terminar “Amanhecer Parte 1”. Você considera isso uma marca de meio do caminho?
Oh, facilmente, mais que isso porque nós filmamos ambos os filmes. Eu tenho um bom corte do segundo filme então estamos em uma boa marca de ¾. Eu comecei isso com apenas esboços, então sim, quase lá.

Você se vê na reta final?
Sim.

A maioria dos cinéfilos e fãs de “crepúsculo” não preceberiam que você vem trabalhando com outro filme em que havia essa base de fãs hardcore. Em “Dreamgirls” havia muita pressão para faze-lo “bem” para os fãs. Você tirou alguma coisa desse antes de trabalhar em “Amanhecer”?
Essa é uma pergunta muito interessante e eu suspeito que é parte do apelo de se envolver com isso. Quando você trabalha em algo que tem uma enorme base de fãs existe o potencial para um monte de armadilhas,  mas há essa emoção incrível de ver que tipo de filme com uma audiência. Se você de alguma maneira se conecta com seus sonhos do que isso poderia ser eu acho que existe uma antecipação especial que você não tem todos os dias em uma experiência de ir ao cinema. Me pergunto, não tinha pensado nisso antes, mas isso é provavelmente parte do que me excitou sobre como fazer isso. Mas, sim, existe esse tipo de coisa que você tem sobre o seu ombro de tentar – você so pode fazê-lo em seu próprio caminho e tomar de seu prórpio jeito do que o material é, mas porque isso significa tanto para tantas pessoas que você espera explorar o inconsciente coletivo e visualizá-lo em uma maneira que você pode imaginar. Ou as vezes apenas diferente como satisfatório.

Até o momento que isso terminar você terá feito um longa de quatro horas, talvez mais de quatro horas?
Pouco menos.

Estou apenas curioso, qualquer um pode consultar com outros cineastas que fizeram filmes ou produtores que fizeram filmes que eles sabiam que demorariam seis meses para filmar e apresentaram um processo de edição elaboradamente longo. Nesse ponto, no entanto, tem sido um duro esforço do que você tinha pensado ou mais fácil?
Eu diria que está no meio disso. É consativo passar seis meses filmando, sem dúvida. Mas não houve – as pessoas se perguntavam se eram confuso ir e voltar nas filmagens das cenas em um dia entre o filme um e o filme dois, mas não foi porque o segundo filme começa no momento que o primeiro acaba. É um filme muito longo, sem títulos de fim talvez um filme de 3 horas e meia. E isso é o que eu fiz no início. Eu puz os dois roteiros juntos. Então, não era sobre de onde veio a cena, foi toda essa história contínua, devo dizer.

Você está falando sobre pular entre um filme e outro, isso fez ficar mais difícil de adicionar coisas ou ser espontâneo no set?
Não, nem um pouco. Eu acho que muita coisa que aconteceu. Eu ensaiei. Eu falei sobre o roteiro com os atores principais por muitas, muitas semanas e certamente com todos atraves de suas cenas, mas você vai para o set e, meus deus, um dia fácil era uma cena com apenas nove vampiros nela. Então nós tinhamos as difíceis com 27 vampiros nelas, sabe¿ certamente nessas cenas com os Cullens, porque por causa do desafio de ter tantas pessoas que tem tabtas coisas importantes a fazer, sempre foi tipo “Como é que vamos soltar isso? Como nós lembramos que essas pessoas são reais?” Então, isso se tornou um exercício divertido no set. você sempre tem que ser aberto para esses momentos, porque esses momentos são os que se tornam memoráveis.

Você falou sobre a cena onde você tem 27 vampiros no set e eu acredito que no segundo filme há mais peças de set do que no primeiro.  Estou correto?
Sim, eu diria que é verdade. Absolutamente.

É engraçado, eu acho que alguns fãs teriam receio porque alguns de seus trabalhos anteriores como “Dreamgirls” ou produzindo a cerimônia do Oscar, mas meu palpite seria, que esses projetos em que você teve um número tão elaborado ou cenas que precisavam ser trabalhadas, fez com que ficasse mais fácil para as cenas de ação nesse filme?
Eu acho que provavelmente você está certo e não é só a ação. Como qualquer um que tenha lido os livros sabe, nós acabamos com uma grande peça com talvez 27 ou 30 vampiros de um lado auxiliados por uma dúzia de lobos contra 80 vampiros do outro lado nesse grande confronto. É principalmente uma discussão, mas muitos momentos dramáticos nela. E era quase como uma encenação de um espetáculo em um palco, porque nós filmanos por mais de um mês e sem contar sem as coisas da segunda unidade. O sentido de espetáculo e se movendo com fluidez por isso, eu senti como se estivesse chamando as minhas raízes musicais lá.

Você organizou graficamente esse filme mais do que qualquer outro que você fez antes?
Sim, bem, é um filme de efeitos. Nós temos tantos efeitos quanto “Avatar” ou mais nos dois filmes. Especialmente com as coisas grandes como os lobos ou Renesmee e o poder de todos então isso levou para muitas pré-visualizações também para que você realmente esteja tendo a sensação de que você precisa e que as empresas de efeitos visuais vão estar fazendo o trabalho.

Na verdade você não teve muitos filmes com uma boa quantidade de efeitos visuais neles anteriormente. Foi muito excitante trabalhar com isso?
Foi. Porque, vamos ser sinceros, tem muita coisa que você pode fazer agora e eu acho que nossos efeitos mais espetaculares, eu não acho que valha a pena falar sobre isso antes do filme ser lançado, mas é o que acontece com a Bella na última metade do “Amanhecer Parte 1” e é simplesmente real. Se você esta fazendo um filme real sobre uma gravidez de vampiro e não houve outros vampiros envolvidos – se você estivesse fazendo “Rosemary Baby” hoje – apenas as coisas sutis você pode fazer para realamente comunicar o sentido de um corpo sob ataque e cada vez mais fraco? É extraordinário. Assim, aprender essas coisas tem sido uma das grandes alegrias de fazer esse filme.

Então, aldo que faria qualquer diretor pausar seria o fato de que você é o quarto diretor com quem esses atores tem trabalhado. Na TV, onde diretores vem e vão, você sempre houve o ator dizendo, “Eh, o diretor só me diz onde ficar eu conheço o personagem”. O quão abertos estavam os atores para realmente tomarem mais direções o que você estava esperando?
Bom, eu não sei sobre mais, mas certamente eplorar comigo e eles foram incrivelmente abertos. Sabe, eu continuo chamento esse “adultos Crepúsculo”, mas de um jeito é isso. Todos os personagens tiveram grandes passos na história e e essa foia parte que me excitou sobre o material, colaborar com Kristen Stewart enquanto ela vai de ser a Bella que nós conhecemos nos três primeiros filmes para ser uma noiva, ser alguém que finalmente faz sexo, fica grávida, fica doente, dá a luz, se torna vampira, se torna uma guerreira¿ apenas pense nessa jornada. Eu acho que para nenhum deles foi apenas interpretar um velho personagem. Jacob se torna um homem nesse filme. Ele se move de ser a terceira perna de triângulo e se liberta sua passado e sua família e seu bando e se torna sua própria pessoa. Então, essa foi a jornada que todos os atores estavam ansiosos e abertos a colaborar.

Houve algum ator que te surpreendeu?
Eu acho que as pessoas vão ficar surpresas com todos. Em geral, Kristen tem um grande jornada e ver ela se tornar feroz, protetiva, e uma figura materna poderosa? eu acho que vai surpreender as pessoas. Taylor me serpreendeu com seu compromisso e com os lugares escuros onde ele vai parar nesse filme. E Rob, eu acho que há um sentido que ele esteja mais relaxado nessa parte e finalmente disposto a mostrar mais de si. Seu charme, saber e graça estão em evidência nesse filme. Me surpeendeu o quão relaxado ele pareceu em algo que ele lutou contra um pouco antes.

Você mencionou que você pensa nisso com “adultos Crepúsculo” por causa dos eventos que acontecem no filme. Há alguma coisa que você tenha feito com os vampiros e com os lobos que refete isso também? Eles são mais sinistros ou dão mais medo?
Eu acho que certamente isso entra em jogo no segundo filme. Esses filmes até agora só lidou com esses vegetarianos que não atacam humanos exceto pelos pouco recém-nascidos no último filme e algumas das pessoas nos dois primeiros, mas aqui é uma coleção de todo o mundo dos vampiros com dons específicos. Então, eu acho que sim, houve um senso de talvez ver um lado mais escuro deles. E eu tambpém acho que nós gastamos muito tempo no filme final com Arro e seu grupo mais abertamente sinistro dos Volturi.

Eu acho que você sabe disso, eu estava no set de “Lua Nova” quando eles filmaram as primeira cenas com o Michael Sheen e os Volturi e pareceia na época que era a coisa mais engraçada para ele. Estar interpretando esse personagem. Ele estava tendo acessos quando trabalhou com você?
Sim ele é. O grupo todo. É interessante, porque você passa pedaços de tempo comento com Rob, Kristen e Taylor e os Cullens. E há um momento quando é o tempo dos Volturi e isso trouxe uma vibe totalmente diferente. É acampamento britânico no seu melhor. Não quero dizer acampamento de uma maneira ruim, quero dizer apenas pessoas que estão tendo um explosão e sendo muito inteligentes o tempo todo.

Uma das outras coisas que são interessantes para os fãs de seu trabalho e fãs do primeiro filme é que esta é primeira vez que você trabalha com Carter Burwell desde “Kinsey”, correto?
Sim, isso mesmo.

Eu sei que as duas últimas trilhas foram em direções radicalmente diferentes do que a do primeiro filme, mas o que você quer fazer com a trilha para esses dois filmes?
Primeiramente, eu estava tão animado de que Carter desejava fazer novamente, mas Carter é alguém que é tão original que para ele não se trata de repetir ou voltar ao som de “Crepúsculo”. Aquele foi um som específico para uma história adolescente e eu acho que você vai achar esse mais romântico e mais exuberante. No entanto, eu sempre penso nesse quartto filme como um suporte para o primeiro e nos deu uma chance de brincar com a Lullaby da Bella, o tema que ele tinha desenvolvido para o primeiro filme e trazer o círculo completo, porque, obviamente, as coisas então vindo em direção a Bella. Em geral, uma das  coisas que é consistente em todas as diferentes abordagens que Carter está tomando – e ele está tomando a sua dica de o que ele vê – mas aconteceu uma e outra vaz. É emocionante. Aconteceu comigo quando ouvi esboços e quando estávamso em Londres, a gravação da trilha, ele é o melhor amigo de uma ator. Eu vi isso acontecer em “Gods and Monsters” e “Kinsei” e eu vi isso acontecer aqui. [Ele pode] chegar tão profundamente dentro de um personagem e ele simplesmente preenche uma performance e traz um tipo de acontecimento debaixo da superfície. Acho que ele é uma arma escondida. Eu acho que os atores devem solicitá-lo em seus contratos. Ele é extraordinário nisso.

O fãs hardcore vão reconhecer a Lullaby de Bella eu suponho?
Sim, isso definitivamente tem seu papel.

Há um tema que é repetitivo através do filme?
Se eu disser que há três, isso provavelmente significa que há cinco. Há um tema Renesmee que realmente vem a ser concretizado no filme dois que é bastante proeminente no filme um. Há tema de amor Bella/Edward que aparece muito na primeira metade do filme. Há um tema Jacob e há um tema que sugere o amor de todos em torno de Bella no casamento, especialmente seus pais e isso é realmente adorável. Eu provavelmente estou perdendo um, mas esses são os maiores temas.

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