Da mesa do editor
“Eu não vejo interpretando a Branca de Neve da Disney,” Kristen Stewart diz a FilmInk. “Mas nós ficamos tão fiéis ao o que ela é, classicamente, se você ler o conto de fadas. Estamos fazendo uma versão realmente verdadeira de quem ela é. É baseado em um nível muito grande de como ela é, na história, e nos mantemos fiéis a isso.” Em 1937, o gigante produtor de animação Walt Disney pegou o clássico do conto de fadas dos Irmãos Grimm, Branca de Neve e os Sete anões, e transformou-o em um dos mais mágicos e inesquecíveis filmes de todos os tempos. Repleto de imagens vívidas, encanto antigo, e verdadeira calor, o filme continua a ser o modelo para todo o cinema de animação. “Nós não olhamos muito para trás,” Walt Disney disse certa vez de sua direção pioneira. “Continuamos a avançar, abrindo novas portas, e fazendo novas coisas, porque somos curiosos… e a curiosidade continua nos conduzindo a novos caminhos.” Como a Disney quebrou barreiras com novos caminhos para trazer conto de fadas centenários para uma nova audiência, por isso estamos vendo agora estes contos de fadas passar por outra reinvenção, com uma enorme quantidade de filmes de contos de fadas chegando aos cinemas, aguardando lançamento, ou em pré-produção.
Enquanto esperamos para apreciar Hansel and Gretel: Wicth Hunter (!) e o recem anunciando Beauty & The Beast, o diretor estreante, Rupert Sanders, traz sua visão para as telas de um dos maiores contos de fadas dos Irmãos Grimm Branca de Neve e o Caçador, poucos meses após o material de Tarsen Singh com Espelho, Espelho Meu. Sanders, no entanto, investiu em uma grande, versão fantasia de Branca de Neve, repleta de batalhas, lutas de espada, mostros de CGI, e o herói de ação de mesmo nome Chris Hemsworth, O Caçador, que se torna o mentor de Branca de Neve e aliado em sua guerra com a Rainha Má Ravenna de Charlize Theron. “Sempre houve uma versão mais ousada do conto de fadas que estamos contando, e entãoa versão mais limpa da Disney,” diz o ator Australiano. “O que foi atraente para mim, foi que enquanto nós tivemos todos os personagens, nós fomos muito mais épicos em escala e tema.”
Embora tenha a aparência distinta de uma tendência de Hollywood, essa onda de filmes conto de fadas também é totalmente apropriada, com o cinema agora tão efetivo como um contador de histórias quanto palavras evocativas de grandes nomes como os Irmãos Grimm e Hand Christian Andersen. Com Branca de Neve e o Caçador, Rupert Sanders está procurando entregar um conto com profundidade. “Só porque ele é um grand filme de Hollywood, porque não deveria ter emoções ricas? É como uma peça intensamente emocional, e muito comovente,” o diretor diz a FilmInk. “É como um conto bíblico. Há um monte de mensagens e significados escondidos nele.”
FilmInk… onde filmes (especialmente aqueles com histórias clássicas) importam.
Erin Free – Editor.
Era uma vez…
Com o grande épico, Branca de Neve e o Caçador, o diretor estreante, Rupert Sanders, produtor, Sam Mercer, e atores, Kristen Stewart e Chris Hemsworth, recontam uma clássico conto de fadas para uma nova geração.
É um dia frio em dezembro, quando a FilmInk chega ao Estúdio Pinewood. É o dia 76 de filmagens de Branca de Neve e o Caçador, uma releitura em toda a ação do conto de fadas, e há apenas uma semana antes da produção encerrar. No chão do castela da Rainha Ravenna, as telhas estão sendo puxadas do telhado. No chão alfaces mofadas, deitadas em ninho de pedaços de isopor e gesso quebrado. O final está realmente próximo. “Eu nunca pensei que teria que fazer isso,” comenta o diretor britânico, Rupert Sanders. “Mas aqui estamos. Estou quase pronto.”
A esperança está alta para o que é o segundo dos filmes de Branca de Neve do ano, seguindo Espelho, Espelho Meu a reinvenção colorida de Tarsem Singh, estrelado por Lily Collins como a icônica heroina. E julgando pelo que esta em show aqui – pelo menos o modelo em tamanho real de um cavalo morto deitado no lado de fora da enorme entrada do castelo de Ravenna – a versão dos eventos de Sanders é mais Irmãos Grimm do que Disney, com enfase firme no sombrio, “Todo mundo faz uma versão diferente de Hamlet,” diz ele, “Estamos recontando-o. Como eles fazem no palco, estamos modificando-o para uma audiência diferente.”
Branca de Neve e o Caçador foi sem dúvida modificado, a julgar pela gigante catapulta próxima, e a série de chutes nas paredes altas e adornadas por gárgulas do castelo, prontos para derramar óleo fervendo nos invasores. Escrito pelo recem chegado Evan Daugherty em 2003 enquanto ele ainda era um estudante - e sentado em seu quarto de cuecas, aparentemente – esse filme de Branca de Neve não é delicado, de donzela de porcelana do clássico desenho da Disney de 1937. Em vez disso, ela é uma guerreira com armadura que aprende a lutar contra a Rainha Má Ravenna, que a quer morta, “Os tempos mudaram, as pessoas se desenvolveram difente na vida, e eles vivem sob diferentes condições,” diz o produtor Sam Mercer, sem remorso por apresentar-nos a esta versão alternativa da figura do conto de fadas, “Como sociedade, agora gostamos de personagens fortes, e fortes modelos.” Então quem melhor para interpretar Branca de Neve do que Kristen Stewart? A atriz de 21 anos já interpretou seu quinhão personagens queridas de ferro, seja Bella Swan de Crepúsculo, a roqueira Joan Jett de The Runaways, ou sua stripper em Corações Perdidos.
Pense você, quando a FilmInk é inserida no interior do palco onde Stewart está atualmente filmando, ela está num beco sem saída. Na antecâmara, iluminada com velas e inundade com o cheiro da queima de lâmpadas a óleo, Branca de Neve esta de costas, de frente para seu inimigo. Elevando-se sobre ela, a Rainha Ravenna – interpretada pela escultural Charlize Theron – está prestes a espeta-la com uma adaga. Mergulhando a lâmina em direção a ela, a Rainha grita: “Por sangue justo, é feito,” apenas Branca de Neve, de alguma forma repeliu-a no último segundo possível.
A cena está acabada, e enquanto a equipe re-ilumina a cena, Stewart vem para uma conversa, parecendo uma versadeira guerreira em sua veste de malha e armadura. “Eu estava tentando pensar no outro dia que filmes tinham uma mulher em armadura,” ela comenta. Joana D’Arc? “É esse, e, eu acho, que Elizabeth, e é isso.” Com a chance de mostrar sua coragem, não é de admirar que stewart aproveitou a chance de interpretar uma reivenção tão radical da heroina, mesmo que fofocas precoces sugeriam que ela não estava interessada em pegar o papel na sequência de ter terminado a franquia Crepúsculo.
“Isso foi perpetuado pela idéia de que eu não me vejo interpretando a Branca de Neve da Disney, no desenho,” diz ela. “Mas nós ficamos tão fiéis ao o que ela é, classicamente, se você ler o conto de fadas. Estamos fazendo uma versão realmente verdadeira de quem ela é.” Qual é? “Ela é uma parsonagem que realmente tem falta de vaidade… não quer dizer que todo mundo é metido, mas em um certo ponto, você esta ciente de si mesmo, e ela simplesmente não tem isso, o que é legal. Ela é meio atrofiada. Ela é uma combinação muito estranha de traços de personalidade. Ela é uma espécie de aberração!”
Stewart também gosta da dualidade foi dada a sua Branca de Neve. “É legal interpretar um personagem que é capaz de sair de si mesma e considerar os outros de uma forma quase sobrenatural, mas ao memso tempo, saber que ela é humana e tem essa lutas e ainda luta por si mesma. Ela é apenas uma lider essencial. Nossa Branca de Neve é a definição do que faz um herói… tantos dos nossos heróis são idiotas. Eles encontram prazer em machucar as pessoas. Ela não. No entanto, ela pode seriamente cuidar dos negócios.”
Com Stewart notando que o filme não “está levando a história e transformando-a em sua cabeça,” Branca de Neve e o Caçador segue de perto o conto original dos Irmãos Grimm – por um tempo, pelo menos – conforme O Caçador (estrela de Thor, Chris Hemsworth) é introduzido pela Rainha para perseguir a Branca de Neve pela floresta e matá-la. A reviravolta vem quando ele muda as alianças e se torna seu protetor, até mesmo tutoriando-a em combate e esgrima. Juntos, eles juntam forças para derrubar a Rainha Má. “Ele é uma presença reconfortante,” Stewart admite de Hemsworth. “Eu conheço seu tipo.”
O ator Australiano, Chris Hemsworth, entretanto, não estava exatamente consumado com toda ética de conto de fadas sendo vendida pelo filme. “Quando eles me disseram a primeira vez sobre Branca de Neve e o Caçador, pensei que o caçador estava no Chapéuzinho Vermelho,” o ator ri para a FilmInk. “Eu nem estava familiarizado com o personagem. Eu conhecia Branca de Neve, mas eu não ficava a noite lendo isso ou Rapunzel ou Cinderela. Eu provavelmente conhecia pelos desenhos… todo mundo simplesmente conhece a história. Eu li The Hobbit e O Senhor dos Anéis quando eu era criança. Eu gostava desse elemento fantasia. Quanto á história de Branca de Neve, sempre houve uma versão mais ousada do conto de fadas real que estamos contando, e então a versão mais leve da Disney. O que foi atraente para mim, foi que enquanto nós tivemos todos os personagens, nós fomos muito mais épicos em escala e tema.”
Quando a FilmInk pergunta a Rupert Sanders o porque ele escolheu a estrela nascida em Melbourne, ele respondeu sem exitação. “Chris é um ator de incrível talento, mas ele tem uma grande presença de cena e uma força, o que obviamente O caçador precisa. Mas também, ele tem essa grande simpatia. O caçador não é um cara legal no início do filme. Ele é o homem mal. Chris tem a habilidade de mostrar isso, sem se tornar escuro e deprimente. Dito isso, O Caçador tem uma história de fundo muito intensa que o impulsiona através do filme.”
Então, quem é esse misterioso Caçador? “Eu não sei de onde ele veio,” Hemsworth responde. “Nesse filme, ele é uma alma perdida. Na época em que o encontramos no filme, há pouca esperança no que esta acontecendo, e ele é a última pessoa que deve ligar para esperança. Mas enterrado em algum lugar há alguma coisa que Branca de Neve vê. Ela vê o bem nele, e o acorda. Ele tem sido um bêbado, mas ele fica sóbrio e começa a viver a vida de forma diferente. Ela é a luz entre a escuridão do tempo.”
Quando começamos a ver o Caçador, ele é um pouco embriagado, e quer comprar uma briga com alguém um pouco fora de sua liga. O quão perto ecoa isso com Chris Hemsworth? “Eu escolho minhas batalhas com um pouco mais de cuidado do que ele,” o ator ri. “Não sou um bêbado, tenho certeza. Para mim, é sempre uma pergunta difícil de responder se você é semelhante ao seu personagem. Com todos os personagens que você interpreta, você pode tocar em alguns aspectos de si mesmo. Você apenas tem que desvendá-lo. Para mim, há um verdadeiro sentido de humor para o cara que era atraente. Em todo tumulto e trevas, ele encontra essa risada. Eu provavelmente tendo a levar as coisas longe, mais do que falar sobre elas.”
Embora geralmente muito apenas um personagem lateral nas narrativas diferentes da história de Branca de Neve. O Caçador é o herói resoluto deste filme, o tipo de guerreiro que não pareceria fora de lugar lutando contra orcs ou ajudando hobbits. “Eu tinha uma variedade de machados e facas, e tivemos que desenvolver um estilo de luta em torno disso,” diz Hemsworth. “Nós queríamos fazer como se o Caçador tivesse viajado ao redor do mundo, ate´mesmo o seu sotaque. Nós queríamos separá-lo de todos os outros. Nós demos a ele um pouco de sotaque escocês e seu cabelo é puxado para trás, como um look mostrando sua influência óbvia de samurai. Com seu estilo de luta, foi utilizado alguma técnica espada larga e algum estilo Samurai, alguns dos quais eram familiares de Thor, ma a maioria era novo para mim. Estávamos indo dia a dia com esses movimentos, e fazendo parecer que estava destinado a acontecer.” Que tal montar a cavalo? Isso foi natural para o ator? “A única vez que eu já andei a cavalo é quando estou fazendo um filme,” Hemsworth diz. “A última vez que eu andei a cavalo foi em Thor, enquanto estava usando uma capa e armadura. Este foi muito mais fácil.”
Falando de super herói dos Estúdios Marvel, Thor – que recebeu a luz verde para uma sequência – Branca de Neve e o Caçador também há rumores de ser a primeira parte de uma possível trilogia. “Espero que sim,” Hemsworth diz. “Será se esse funcionar. O estúdio irá amar um sucesso, então esperamos que as pessoas vão querer mais.” O outro filme de Hemsworth estreia esse mês – o gigantesco filme do time de super heróis, The Avengers – também irá inspirar uma sequência ou duas. O jovem ator sente a pressão de todas essas franquias de filmes? “Um pouco,” admite Hemsworth. “Tento não pensar sobre todos os orçamentos por trás deles. Com cada filme, pequeno ou grande, você quer fazê-lo funcionar, e você quer fazer o personagem acreditável.”
Algumas das experiências de vida do passado de Hemsworth ajudaram a tornar possível com O Caçador. Assim como ser um guerreiro maduro com um passado escuro, esse anti-herói é também o clássico homem ao ar livre, bom perito nos caminhos da floresta que ele chama de lar. Hemsworth, que cresceu na área rural da Austrália – junto com seu irmão, ator companheiro, Lian Hemsworth – pode certamente se identificar com seu personagem. “Eu não possuía um par de sapatos porque era muito quente,” ele fala de seus anos formativos. “nós corríamos pela volta, e haviam crocodilos e búfalos. Nós vivíamos em uma comunidade aborígene, e era essa vida totalmente diferente. Era muito mais dura e confusa do qye no subúrbio. Tem um elemento disso no personagem, claro. Ele vive na floresta e não se importa em se sujar. Isso era nós quando crianças; nós vivíamos no mato, e nos cobríamos com lama e sujeira. Então essa cena comigo rolando na lama no filme foi bastante familiar.”
Também trazendo ação para o filme estão, sim, os anões. Nomeados, os oito anões – sim você leu isso certo – que se juntam com a Branca de Neve e o Caçador. “Isso estava no rascunho original,” diz Rupert Sanders. “Pareceu uma boa ideia, ser um pouco diferente.” Nem fofos ou bonitinhos, com nomes celtas como Coll, Gort e Nion, você não vai achar um Dengoso, um Dunga, ou muito menos um Zangado aqui. “A Disney tem a sua própria marca,” diz Sam Mercer, “então foi apropriado trazer alguma coisa um pouco diferente.” Ecoando a tendência que começou com O Senhor dos Anéis, oito atores de altura normal foram escolhidos para interpretar os papéis, e é uma seleção impressionante de intérpretes de personagens britânicos também, incluindo Eddie Marsan, Ray Winstone, Ian McShane e Bob Hoskins. “O filme que eu queria fazer antes desse era uma filme de gangster! Então eu só peguei meu pequeno arquivo de elenco e deslizei para os anões!” brinca Sanders. “Não, foi ótimo ter a oportunidade de ter esses caras. Eles são todos fortes, mas eles são muito engraçados, e são ótimos atores. Os anões tem um história muito emocional, e é um filme muito emocional. Apenas porque é um grande filme baseado em Hollywood, porque poderia ter emoções ricas? É uma peça interessantemente emocional. É como um conto bíblico. Há muitas mensagens e significados escondidos nele.”
Ainda, é somente quando falamos sobre a designer de figurino ganhadora de três Oscars, Coleen Atwood, que ganhamos uma visão mais clara de como esses personagens pequeninos são formados. “Eu realmente queria que cada um deles tivesse uma personalidade, mais do que um amontoado de rapazes,” ela diz. “Quando conseguimos ao atores, nós pegamos cada um deles e olhamos para seus rostos e seus personagens. Nós sabíamos que eles seriam esses pequenos caras mineradores que tem tesouros escondidos na floresta, então tentamos pegar os seus personagens e desenvolver um look com eles pra quem eles eram – como Toby [Jones] e Eddie são pioneiros, e há os caras espirituais, Bob e Jonny [Harris], e então Ian e Ray são os brincalhões.”
Com Atwood supervisionando mais ou menos 2.000 figurinos para a produção, seu trabalho nos da a dica de quão visualmente rico o filme de Sanders irá ser. Enquanto esse pode ser sua estréia nos filmes, seu passado pródigo filmando comerciais (confira seus spots sensacionais para os vídeo games Halo e Call Of Duty) mostram que ele tem o que é preciso para trazer essa história para as telonas. “Seu trabalho tem sido muito cinematográfico, muito arrojado, e muito de ponta para seu mundo,” diz Mercer, “e nós queríamos o filme apresentado dessa maneira.”
Mesmo assim, tem sido uma notável prova de fogo para Sanders. “Há muita coisa que você fica nervoso quando você estrela um projeto dessa escala,”ele admite, embora ele mesmo provavelmente não poderia imaginar apenas o quão rapidamente o filme foi seguido. Trazido para o projeto pelo produtor Joe Roth, que nos trouxe por último a bilheteria de 1 milhão de dólares de Alice no País das Maravilhas de Tim Burton, Sanders somente começou a trabalhar em novembro de 2010, com o filme estreando nos cinemas somente dezoito meses depois. “Tem sido um processo bem rápido,” diz o diretor. “Normalmente não são tão rápidos. É um grande empreendimento, não somente por tem o elenco, e o peso do filme, mas também a intensa pressão de sair para os cinemas no tempo certo.”
Mesmo depois de ele começar a filmar, Sanders saiu e fez um trailer de três minutos e meio para dar a todos uma idéia de como o filme iria parecer no cinemas. Acrescentando narração, música e sonoplastia, Sanders “misturou junto” algumas das imagens mais icônicas do filme – do precioso espelho de Ravenna, que diz a Rainha que Branca de Neve um dia a ofuscará, a imagem da louca Rainha tomando banho de leite e explodindo em corvos. “Todas essas peças chaves de linguagem estavam lá desde o começo,” diz ele, “e esta foi nossa primeira exploração disso.”
Stewart foi uma das chaves do diverso elenco impressionado por isso. “Essa foi a primeira coisa que me direcionou para o projeto”, ela diz. “A história era impressionante, mas é sobre beleza, então a menos que seja bonito, apenas não irá fazer o impacto.” Stewart credita o desejo de Sanders de colaborar também. “Algo que atores sempre falam sobre é, ‘Oh tem sido uma grade colaboração... nós realmente somos uma família’, mas eu e ele realmente estamos na mesma página. Nós somos um time, e isso é raro... realmente raro.”
Enquanto Sanders estava estabelecendo seu projeto estético para todos verem, ele também aperfeiçoou o roteiro. O primeiro roteiro “era muito mais leve e mais comédia,” diz ele. “Eu acho que o autor queria criar algo que tivesse mais de sentimento de Shrek nele, mas ele tinha algumas idéias brilhantes.” Com um serviço de cortesia de reescrita de Hossein Amini (que recentemente escreveu Drive), qualquer traço de ironia para a audiência foi a muito tempo resolvidas, trocados por humor terrestre e desejo romântico, com o Príncipe Willian (Sam Clafin) – uma companhia de Brancas de Neve crianças – desesperadas para se reunir com seu amor verdadeiro.
Do mesmo modo, haverá sangue. “Não estamos escondendo as partes que são arrepiantes, porque faz com que as partes bonitas fiquem ainda mais bonitas.” Diz Stewart. Beleza, claro, é o tema chave de Branca de Neve, girando em torno da obsessão da Rainha com sua própria imagem e sendo “a mais bela de todas.” “Não significa ser bonita, significa ser justa,” corrige Stewart. “É o que esta pulsando em suas veias, em vez do que você gosta. Eu não sei se a Rainha está consciente disso, pelo menos até o final, e ela se da conta, ‘Oh, justa não é o que eu achava que era.”
A busca da beleza absoluta é obviamente um dos grandes temas do filme. Como Hemsworth –ele mesmo e não o símbolo sexual de Hollywood – vê isso? Ele vê que aquela mulher com a beleza absoluta pode manipular ele? “Sim,” o ator ri, que esta esperando um filho com sua linda esposa, a modelo e atriz Elsa Pataky. “Eu acho que a mensagem desse filme é que a Rainha é obcecada com a beleza física. Que é poder e que é assim que você controla o mundo. Se você não envelhece, e você continua jovem e bonita, então você retém poder. Todos nós sabemos que esse não é o caso. Como vemos no conto de fadas, não funciona para ela. É o que esta por dentro que conta, como coragem e esperança. Eles se tornam mais importantes se nós vamos sobreviver.”
Crescendo apesar, lindas mulheres tem o poder de manipulá-lo? “Claro,” sorri Hemsworth. “Eu me meti em vários tipos de problemas com mulheres. Elas poderiam dizer, ‘Vai e pula do píer’ e eu iria fazer. Eu tive que aprender minha lição.”
Como a cruelmente equivocada Ravenna, Charlize Theron somente veio a bordo quando George Miller de Mad Max: Fury Road sofreu outro atraso na data de começo, abrindo um espaço em sua agenda. Então o quão má é Ravenna, numa escala de um a dez? “Eu não sei se isso é uma boa questão ou não,” diz o produtor, Sam Mercer, levantando as sombrancelhas. “Vamos apenas dizer que ela esta dando 100%.” De acordo com Kristen Stewart, Charlize Theron estava fazendo exatamente a mesma coisa. “Ela não tem medo de levar um golpe,” diz a jovem atriz da sua co-estrela ganhadora do Oscar. “Ela fica dizendo para eu bater nela mais forte. Nós somos bastante similares nisso, nós desligamos quando as câmeras começam a rodar. Não totalmente para explodir sua cobertura, mas nós duas vamos para uma zona, e fica bastante perigoso.”
Apesar da inevitável presença e carisma de Chris Hemsworth, isso é em última análise o que faz de Branca de Neve e o Caçador tão autônomo; é essa raridade de filmes de ação de Hollywood que é liderado por duas fortes protagonistas femininas, “É bastante comum ter sua história como mulher, mesmo que você seja a protagonista, facilitada por todos os personagens masculinos,” diz Kristen Stewart. “É tão raro ter uma personagem líder feminina sendo tão proativa. Ela puxa sua própria história para frente, em vez de se afetar por todos os elementos de fora. Esperançosamente nós faremos isso. Estou muito orgulhosa de ser parte de algo como isso. É sempre bom para as mulheres se sentirem confiantes.” Sanders concorda, mas com uma ressalva. “Não estamos fazendo um filme das Spice Girls aqui.” Graças a Deus por isso...
Branca de Neve e o Caçador estréia dia 1º de junho e será comentado no www.filmink.com.au.
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